Refugio

Uma alegria que é transmitida através de um som...

que completa qualquer vácuo, aliviando a dor daquilo que me faz falta...

E assim deixo tudo para traz, mesmo que temporariamente, tudo fica no passado...

Para curtir o agora, enquanto os braços então levantando e me embalam neste ritmo frenético...

Tenho impressão que o tempo parou, sigo a voz da minha alma...

e tudo naquele momento ficava bem... essa é a cura do meu mal...

Fritar, eu diria se libertar, de tudo e de todos, do que fez mal do que fez bem...

Me sinto crescendo diante dos primeiros raios de sol que atravessa as arvores, e se mistura com o som...

Em um momento único, onde o cansaço físico é enganado, driblado e levado para longe de mim...

Ali eu vejo a beleza, com os olhos fechado pela ideologia sem opressão...

Não é uma musica qualquer, é a energia frenética, que me eleva naquele auto-grau espiritual,

Assim eu encontro a solução...

Já que é impossível viver apenas nesse momento mágico, e infelizmente não vivo só...

junto minhas forças que foram renovadas para voltar ao mundo real, onde não sou ouvido e que tudo parece em vão.

É hora de voltar, voltar aquela solidão que me ensinou a ser mais forte...

com o “macboot” no pé, e um blusão que tampava minha cabeça, mochila nas costas e um óculos escuros que esconde os sinais daquela noite que tudo se passou, que a tudo mudou, que a tanto fez bem...

"Com a cara totalmente limpa e um sorriso de orelha a orelha"
(Delirium the Systen - 16/10/2010)