Conto de Fadas...

No automático…

Ausência do corpo e da mente...

Essa foi à sensação que tive durante esses últimos dias... pensei e como pensei...

Tudo começou, após a raiva... ou melhor, acho que não posso dizer que foi raiva, talvez decepção de mim mesmo, no contexto dos últimos acontecimentos...

Para ajudar, minha cabeça que não estava nada longe... fui a um “casamento”... é incrível como minha mente foi de 0 a 100... progresso e retrocessos se misturaram significativamente...

Pensamentos vieram, pensamentos se foram... tudo suava como um coaxar da tristeza, tudo por que o toque durante a cerimônia me lembrou de uma musica (Ghost of Sorrom – JR Richards).

Exponho aqui meus pensamentos... algo que não é escondido, embora tivesse que ser, não faço questão de esconder... talvez a única pessoa de qual eu devesse esconder ou melhor devesse tentar esconder é de mim mesmo, afinal esses pensamentos sórdidos só faz realmente mal a mim e não a quem lê:

“...Celebro a felicidade do casal que ali se unia como se estivesses amarando um laço, embora torto a intenção é que eles se transformem em um só sem importar com defeitos ou dificuldades futuras (Isso é só uma filosofia de literatura barata que se assemelha a um conto de fada ou uma impune fábula... daquelas que acreditamos fielmente, quando somos crianças)...”

“...Entre frustrações e fantasias, aprendemos apreciar e a querer que tudo seja um conto de fadas... Crianças acreditam neste mundo, não por não saber como é a vida... mais talvez ate aceitar a dura realidade, que estão predestinadas...”

“... De fato eu tenho que reconhecer o caminho (a trajetória) de tais, ate o ato da união...
Se conheceram (qualidades e pontos em comum)... depois de um tempo surgem os defeitos... talvez surja a primeira crise, onde se põem na balança (qualidade X defeitos)... Surge as brigas onde sempre se pede mudança do outro lado... Surge as primeiras promessas e com isso a possivelmente primeira mentira (um pessoa só muda de fato, quando percebe que aquilo faz realmente mal a ela e não a sua companheira (o) – embora tenha um sentimento envolvido – seu subconsciente nem sabe da existência da mesma... em prova de fogo, se tivesse que escolher entre sua vida e a dela, você por instinto, salvaria a se próprio)...”

“...Posso dizer que:

- Chegar ate o matrimonio em outras palavras é passar por tudo e ainda persistir e passar o resto da vida achando que vai ser diferente...

- Não chegar ate o matrimonio significa compreender que somo animais como todos os outros...

Olhar relacionamentos que passaram e ver que não conheceu nem uma das companheiras (nem uma era como seus olhos as via... do que você realmente quis ver)...

Compreender que somos o ambiente, as pessoas e a situação naquele determinado momento ( também chamado de ADAPTACÃO, talvez INSTABILIDADE, talvez PLURIPERSONALIDADE... para mim simplesmente é NORMALIDADE – olhando com os mesmo olhos daquela criança que um dia leu monteiro lobato)...

Acima de tudo é saber que não somos de ninguém e somos de todo mundo também...”

A todos que nunca pensaram dessa maneira...

A todos que chegaram ao matrimonio e continuaram de fato nele...

A todos que sempre acreditaram e acreditam sentir aquilo chamado “Amor”...

A todos que vivem naquela parte dos felizes para sempre...

E a todos que conciliam (sem mera diferença) e consolidam a sua vida a um conto de fadas...

Parabéns, invejo... e vou seguindo na realidade que fora abandonada por tantos!

To Be Continued...